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Barroca anuncia Rodrigo Meiners para sua equipe de carnaval

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A Barroca Zona Sul, vice-campeão do grupo de Acesso 2019 e que no próximo carnaval irá abrir os desfiles do grupo Especial, usou as redes sociais para anunciar a contratação do carnavalesco Rodrigo Meiners, que irá compor a comissão artística da verde e rosa. No último carnaval, o artista foi o responsável por desenvolver o desfile da Mocidade Unida da Mooca, terminando na quinta colocação do Acesso.

Em conversa com a reportagem da SASP, Meineirs, falou sobre a alegria do convite feito pelo presidente do Barroca, Everton Cebolinha. “Muito feliz com essa oportunidade! Sou apaixonado por carnaval desde que nasci praticamente, e sempre sonhei com esse momento! É uma nova casa, de muita tradição no carnaval paulistano… Uma responsabilidade gigantesca dos meus amigos da Comissão Artística e agora minha também. Vamos trabalhar muito, todos juntos, para elaborar e executar um grande desfile e fazer com que o Barroca se mantenha de vez no Grupo Especial, lugar dela de fato por toda sua história”.

Apesar da tenra idade, apenas 23 anos, Rodrigo já é um talento reconhecido no carnaval,. O jovem tem um extenso currículo trabalhando como desenhista, ilustrador e projetista em diversas escola de samba do carnaval carioca e paulistano, como a Tom Maior, Gaviões da Fiel, Vai-Vai, Colorado do Brás e União da Ilha do Governador, entre outras. Além, é claro, de ter assinado seu primeiro desfile na MuM, em 2019.

A verde e rosa da zona sul foi a primeira escola do grupo Especial a definir seu enredo para o carnaval do ano que vem. Com o título Benguela… A Barroca clama a ti, Tereza!, e escola homenageará Tereza de Benguela, uma heroína negra que liderou entre 1750 e 1770, após a morte de seu companheiro, José Piolho, o Quilombo do Quariterê, situado entre o rio Guaporé e a atual cidade de Cuiabá, capita de Mato Grosso. O lugar abrigava mais de 100 pessoas.Durante seu comando, a Rainha Tereza criou uma espécie de parlamento e reforçou a defesa do quilombo com armas adquiridas a partir de trocas ou levadas como espólio após conflitos. Nas suas terras eram cultivados milho, feijão, mandioca, banana e algodão, utilizado na fabricação de tecidos. Tereza de Benguela é, assim como outras heroínas negras, um dos nomes esquecidos pela historiografia nacional, que, nos últimos anos, devido ao engajamento do movimento de mulheres negras e à pesquisa ou ao resgate de documentos até então não devidamente estudados, na busca de recontar a história nacional e multiplicar as narrativas que revelam a formação sociopolítica brasileira.

Botequim da SASP