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Que tal um torneio Rio x SP de carnaval?

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Apesar da diferença cultural entre os carnavais do Rio de Janeiro e de São Paulo, muita gente ainda gosta de fazer aquela velha comparação de qual é o melhor? Até o momento não há como fazer essa comparação, até porque as regras dos desfiles são diferentes. Mas isso pode mudar, segundo uma nota postada neste domingo, dia 25, dentro do blog Gente Boa, do jornal O Globo.

O texto informa que Ricardo Amaral, integrante do conselho de turismo da capital fluminense, dará ao prefeito eleito, Marcelo Crivella, a sugestão de se criar uma competição entre os maiores carnavais do país no mês de julho, participando as três primeiras colocadas de ambas as cidades, que desfilarão na Marquês de Sapucaí. A nota ainda diz que a ideia do torneiro é do empresário Omar Peres, o Catito, que a repassou para Amaral.

A intenção do torneio seria atrair turistas para a cidade do Rio de Janeiro no mês de julho, onde há um baixa no número de pessoas que visitam a cidade. Segundo a SASP apurou, as entidades que organizam as festividades no Rio e em SP, a Liesa e a Liga SP, respectivamente, não foram contatadas para conversar sobre a propostas.

A SASP quer saber a sua opinião sobre a ideia! Deixe seu comentário no final do texto.

Link da matéria original – http://blogs.oglobo.globo.com/gente-boa/post/torneio-rio-sao-paulo-de-escolas-de-samba-em-julho-ja-pensou.html

Nenê de Vila Matilde na Sapucaí

Em 1985, o governo do Rio de Janeiro fechou uma parceria com o governo paulista para convidando a escola campeã do carnaval de São Paulo para se apresentar no desfile das campeãs do Rio e desfilar na recém inaugurada Marquês de Sapucaí.

Contrariando a todas as expectativas do carnaval de 1985, que apontavam Vai-Vai e Rosas como as favoritas, a Campeã foi a Nenê de Vila Matilde, que saiu de uma fila de 16 anos, com o enredo O Dia Em Que O Cacique Rodou A Baiana Aí Ó. A escola da zona leste levou para Rio mais de 2.500 componentes e também seus carros alegóricos e tripés, e ainda tomou emprestado, sem avisar, uma luxuosa alegoria da Camisa Verde e Branco, que tinham dois grandes elefantes e uma coroa giratória, que simbolizava o maracatu.

A Nenê foi a quarta escola a entrar na Sapucaí, depois da Unidos da Tijuca (vice-campeã do Acesso), da Unidos da Ponte (campeã do Acesso) e da Beija-Flor (vice-campeã do Especial), quando caiu uma forte chuva, que ensopou a armação da Nenê na concentração. Sambistas que estavam no setor 1 relatam que o show da Bateria da Nenê foi inesquecível. Na frente da escola, diversos sambistas do Rio e de São Paulo desfilaram de mãos dadas tendo ao meio, a figura orgulhosa do Seu Nenê. Não era um conjunto possível de se comparar a nenhuma escola da noite, mas foi uma grande oportunidade para o Brasil saber, através das câmeras da TV, que existia carnaval em São Paulo. Veja abaixo o início do desfile:

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Escolas do Rio no Anhembi

O sambódromo paulistano também já recebeu agremiações cariocas nos carnavais de 1997 e 1998, quando a prefeitura da cidade convidou as entidades cariocas para desfilar na terça-feira de carnaval, abrindo as apresentações dos Blocos Especial da UESP. Salgueiro, Mangueira e Grande Rio passaram por aqui, mas com apenas poucos componentes e sem o brilhantismo de um desfile oficial.

Botequim da SASP