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O público vai se identificar bastante’, diz o presidente da Mancha Verde sobre o desfile de 2017

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Um tema popular para voltar ao Grupo Especial em grande estilo. Essa é a ideia da Mancha Verde para o carnaval de 2017. Em entrevista ao site CARNAVALESCO, parceiro da SASP na cobertura do carnaval paulistano, o presidente da escola da torcida palmeirense, Paulo Serdan, falou sobre a intenção de aproximar o desfile do público, com um tema leve e de fácil identificação. Serdan ainda falou sobre a obra musical que a escola alviverde levará par a Avenida e sobre o desafio de manter a escola na elite do carnaval paulistano, após dois rebaixamentos e acessos nos últimos quatro anos.

Atual campeã do Grupo de Acesso, a Mancha nos últimos anos tem feito enredos com forte apelo popular. Em 2010, homenageou os mestres. Três anos depois, levou a vida e obra de Mário Lago para o Anhembi. Em 2015, a escola comemorou o centenário do Palmeiras, clube que é razão da existência da Mancha Verde como entidade e escola de samba. Dessa vez, a agremiação irá homenagear o nome mais comum do país: José. De acordo com o presidente, é mais um tema que pode render um bom desfile para a escola alviverde.

“Nos últimos anos, os enredos da Mancha já puxam para isso. Temos feito bons carnavais, com bastante conteúdo e esse é mais um. Um enredo bastante popular, é verdade, mas é mais um em dessa sequência que a Mancha tem apresentado. O público vai se identificar bastante com o nosso desfile, tenho certeza disso”, disse Serdan.

Ao longo da disputa de samba, realizada no meio do ano, a direção da Mancha Verde recomendou aos compositores que as obras fossem readequadas de acordo com a sinopse do tema de enredo. Ao fim da disputa, a obra de Celsinho Mody, Alê, Rodrigo e Wlad foi a escolhida e, para o presidente, acabou rendendo uma obra leve para a agremiação.

“O samba ficou leve pra caramba. Gravamos o vídeo de divulgação, com as alterações na letra, em uma quinta-feira e dois dias depois, na festa do sorteio (em julho) já tivemos uma resposta positiva. O samba é bom. Acho que estamos bem servidos”, comentou o presidente.

Entre rebaixamentos e acessos nos últimos anos, a Mancha busca se manter entre as escolas da elite do carnaval paulistano. De acordo com Serdan, não há segredo para isso. Só é necessário corrigir os erros.

“Não tem mistério, é fazer um grande carnaval e corrigir os erros. E é isso que estamos fazendo. Se pegarmos as notas de evolução do último carnaval, entre Especial e Acesso, a Mancha foi a escola que teve a maior nota. Isso porque nós corrigimos os problemas de evolução. Ainda temos outros pequenos problemas para corrigir, mas estamos no caminho. Vai dar tudo certo”, finalizou.

Com o enredo Zé do Brasil – Um nome, muitas histórias, desenvolvido pelo carnavalesco Pedro Alexandre, a Mancha Verde será a primeira escola a desfilar no sábado de carnaval, no Sambódromo do Anhembi.

Botequim da SASP