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Agora é oficial! Prefeitura anuncia adiamento do carnaval para “fim de maio ou julho de 2021”

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Por Antonio Júnior e Flávio Ismerim
Foto: CNN Brasil

O carnaval 2021 está oficialmente adiado. Na tarde desta sexta-feira, 24, o prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou durante a coletiva diária do governo estadual sobre a pandemia, que o maior carnaval do Brasil não acontecerá em fevereiro do ano que vem. A justificativa é de que o atual cenário, ainda sem vacina ou qualquer medicamento que seja comprovadamente eficaz contra o Coronavírus, não permite a execução do planejamento das escolas de samba. Além disso, como a previsão para uma vacina ainda está distante, as aglomerações comuns aos blocos de rua e no Sambódromo do Anhembi permanecem inviáveis.

“Finalmente batemos o martelo e estamos adiando o carnaval. Tanto as escolas de samba, como os blocos carnavalescos entenderam a inviabilidade da realização do carnaval em fevereiro”, disse o prefeito durante a coletiva, que contou com a presença dos presidentes Sidnei Carriuolo (LIGA-SP e Águia de Ouro), Luciana Silva (vice da LIGA-SP e Tom Maior), Paulo Serdan (Mancha Verde), Solange Cruz (Mocidade Alegre), Gilberto Rodrigues (Estrela do Terceiro Milênio) e Rodrigo Souto (Imperador do Ipiranga), além do diretor de comunicação da LIGA-SP, Jairo Roizen.

Bruno Covas projetou que os desfiles das escolas de samba e de blocos pela cidade devem ocorrer no final de maio ou em julho. O mês de junho foi descartado, em virtude da realização das festas de São João, em especial, no nordeste brasileiro, para não haver choque de datas. De acordo com o prefeito, no último carnaval cerca de 120 mil pessoas foram atraídas para o carnaval das escolas de samba, gerando uma receita de R$ 227 milhões para o município.

A decisão do adiamento vale para os desfiles das escolas de samba de todos os grupos (LIGA-SP e UESP) e também para os blocos de rua. Em 2020, São Paulo registrou 15 milhões de foliões na cidade e mais de 600 blocos registrados. O movimento colocou a capital como a detentora do título de “Maior Carnaval do Brasil”. A cidade obteve um retorno financeiro de R$ 2,3 bilhões, após um aporte financeiro de R$ 36,6 milhões de investimentos.

Outros megaeventos afetados

O carnaval não foi o único megaevento impactado pelo coronavírus. Na semana passada, a prefeitura já havia anunciado o cancelamento do réveillon da Avenida Paulista, que reúne cerca de 2 milhões de pessoas na principal avenida da capital a cada virada de ano. A Marcha para Jesus, evento religioso que estava marcado para 2 de novembro, não será realizada de forma presencial. Já a Parada LGBTQI+, que estava marcada para 29 de novembro, foi cancelada.

Por fim, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) anunciou na manhã desta sexta-feira que o GP do Brasil de Fórmula 1 está cancelado, também em virtude da pandemia. A corrida seria realizada em novembro, no Autódromo de Interlagos.

Botequim da SASP