Olá, pessoal!
Hoje a “Poesia Dí Quinta” presta homenagem ao legado de mestre Adoniran Barbosa!
Eterno sambista que será o enredo 2022 da Dragões da Real!
Falar sobre Adoniran é tratar sobre resistência e reflexão!
Envolve falar sobre ter direito digno à moradia e à exaltar a força da cultura popular brasileira!
Os bares e esquinas carregam tua lembrança, mestre!
Boa leitura!
Adoniran Barbosa – História popular na mesa do bar e em cadim de prosa!
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Ao mestre deixo o samba canção
Prá contá os caso na cidade dos autómover
Da boêmia escondida atrás dos revólver
Do beijo da Iracema
Que foi verso pra certeza de meus poema
Porque boa malandragem não se aprende na escola
Ela vive nas história desse bexiga onde a briga era pizza que avuava com nossas melhó brachola!
Eita tanto caso popular
Das festa no nosso amado morro da casa verde
Batida de tambor num andamento não se perde
Aqui é história de gente pobre!
Nóis é memória de gente nobre!
Escutemo no samba das nossa lembrança
E fiquemo sempre com o sorriso das nossa criança!
O cenário da minha prosa é a favela
Das velha maloca brilhando na tela
Cantinho cheio de cor
Das boas panela tiramo o bom e véio sabor
Uma frechada daquelas nas boa madrugada
Do povo batendo palma na terra tão castigada
Nos tiro ao Álvaro da vida
A brincadeira é espalhá nosso legado nas lida.
Não posso perdê esse trem de paisagem
Sou filho único e preciso mantê minha imagem
E prá você que ficô incomodado com a falta de corretô nessa mensagem
Deixo claro sim! Caro doutô, isso é popular cultura!
Minha eterna roda de bamba sempre reza cartilha de bença pela boa dose de cerveja, criatura!
Yuri Coloneze – suburbano, portelense, poeta popular, apaixonado pela festa na fresta e também pelo carnaval de São Paulo!