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Poesia Dí Quinta – Quelé!

Olá, leitores da SASP Carnaval!

Hoje a “Poesia di Quinta” presta necessária louvação ao enredo 2022 da Mocidade Alegre!

Versos populares para a sua, a minha e a nossa Clementina de Jesus!

Boa leitura!
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Quelé!
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(Quelé) Sua história é de rara grandeza
Em Valença nasceu a certeza
Pelo jongo dos teus ancestrais
(Quelé) o teu velho rio se encanta
Nobre povo que veste sua manta
E se aquece quando tanto canta
Os passos que vêm longe demais
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Clementina é menina dos olhos de ouro
O congado é nobreza e tesouro
E a síncope simplesmente anuncia
Da terra renasce sua própria morada
Tanta gente valente e sagrada
Na redefinição de “mercadoria”
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Sorria! Vai na cadência de um talento por dia
No peito com sua alforria
Vadeia no ritmo da tua terra
Baiana ou no brilho da porcelana
Quem enxerga do alto se engana
Na fantasia de mais um morro que clama
Nova paz contra sua própria guerra
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Cai a noite
Marinheiro que sofre com o açoite
Vê desmonte lá no horizonte
Pela ignorância que gera mazela
(Aquela) Senhora da nossa Glória
Hoje conta tanta atemporal história
No recado de uma passarela
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Aquarela entre fitas de todos os santos
Vitais forças por todos os cantos
E que ressignificam tua valorosa mensagem
Quelé!
Para apenas quem diz em humilde pé
E em bom balanço de outrora maré
Palavras em vozes para aqueles que ainda espalham a força do axé!
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Navalha sagrada é tua imagem!
Raiz conquistada por tua passagem!
Dentro de Portela e estação primeira
As rodas do axé assim celebraram negra potência tão pioneira!

 

 

Yuri Coloneze – suburbano, portelense, poeta popular, apaixonado pela festa na fresta e também pelo carnaval de São Paulo!

Botequim da SASP