Olá, pessoal! Hoje é dia de nova coluna e também é dia de comentar um pouquinho sobre minha escola de samba do coração em São Paulo!
Mocidade alegre foi fundada em 1967, mas sua bela história começou quase vinte anos antes. E até de forma semelhante com algumas escolas de samba cariocas, ela se originou de um bloco comandado por mestre Juarez da Cruz.
Senhor Juarez que saiu de Campos (município do Rio de Janeiro) para São Paulo e foi extremamente crucial para o desenvolvimento desse incrível Carnaval de São Paulo.
Com a ajuda de irmãos e familiares, o bloco foi conquistando cada vez mais adeptos até se transformar nessa escola de samba que me encantou desde 2007.
Jamais esquecerei desse samba sobre a força do riso, daquele colorido tão peculiar e daquele desfile tão marcante! Foi ali que realmente a identificação aconteceu e essa paixão floresceu.
Após isto, a morada do samba nos presenteou com tantos carnavais incríveis: O coração em 2009(e aquela bateria produzindo um coração em pleno Anhembi), Espelho em 2010 (enredo extremamente abstrato num primeiro olhar, mas que encantou na avenida), Ojuobá em 2012 (Em belíssimo tributo para Jorge Amado e uma de suas mais incríveis obras: Tenda dos milagres), Os pecados e novos finais em 2013 (das “mãedrastas” e dos sete anões presidiários) e a Fé em 2014 (um verdadeiro banho de axé na avenida! Com toda a escola se ajoelhando).
Por essas e tantas outras que essa escola de samba me encantou. E inspirado no belíssimo enredo do Carnaval 2019, resolvi produzir versos para contar essa incrível lenda sobre Ayakamaé!
Dia de dedicar meus versos para homenagear a força do Rio Amazonas! Um gigantesco salve para a cultura indígena e suas incríveis lendas!
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Rio Amazonas – Lenda de um amor impossível (Yuri Coloneze)
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Em abençoada mata verde e cheia de encantos
A paixão floresceu como força de poderosa canção
Uma dança entre o amor vestido de ouro e prata em louvação
O casamento entre lua e sol em notas frias e fortes
Um desejo em feitio de sonho que foi questionado em sua própria sorte
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A força de Tupã e a tamanha proteção por rara natureza
Impediu o poder do coração em forma de união em prol da vida e da beleza
Preservar a terra promoveu duro destino em cruel solidão Transformou a tristeza e a saudade em intensas gotas de incrível imensidão
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Lágrimas que provocaram raiva no poderoso mar
A dor da perda gerou incômodo e não conseguiu encontrar refúgio em outro lugar
Um novo confronto aconteceu
E o fruto do lamento acidentou a paisagem
A partir daquele momento inundou Amazônia como um rio para sua própria semelhança que resplandeceu
Exemplo de amor e espaço para novas pinturas em infinitas cores nesta nova página em marcante imagem
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Um verdadeiro canto de fauna e flora desenhado por tantas estrelas surge como poesia
Reduto da plena diversidade em verdadeiro convite de cortesia
Amazonas que alimenta o ribeirinho, a cultura popular e o terreno da fantasia
Água doce que cultiva cada indígena flecha e planta novas sementes em prol da alegria em festa
Ayakamaé! Curso de água e de luta para cada nativo que acredita na luz da riqueza sagrada de sua floresta!
Att,
Yuri Coloneze.