Compositor: Cleverson DFreitas
Ecoei pela floresta meu mais lindo som do aysú
A doce flauta eu soprei em Tom Maior
E descobri que a bela luz no kaiapó
Não foi Jaci, não foi Jaci
Fui kurumin regendo a paz por todo yby
Sou Abaeté vou tocar que Guaracy quer despertar
Com Anahi encontrei o mais puro aysú
A mais linda da floresta, Cunha-Porongá
Ouvi nas rodas de fogueira as lendas de Arapiá e Lumiá
Um dia, em teus passeios na floresta
Anahi viu as sete deusas de Tupã
E entendeu todo sentido do aysú
A herança de Monã
A luz do mal acendeu na noite escura
Guarandirô e Boiuná apareceu
Na boiçuqueira sua morada lhe prendeu
Mal é… Tupã mal é… Mal é… Pajé
Na cor do luto me pintei, acordes tristes ressoei
Mal é… Tupã mal é… Mal é… Pajé
Quem te levou para a eternidade me deixou no abismo da saudade
Nova era, novo tempo está por vir
Karaíbas, alto mar
Pro nosso yby resistir, precisamos nos unir
Monã chorou e revelou que o equilíbrio do aysú deve voltar
Restaurando o dolorido mangará
Subi ao Ybymarã pra minha flauta tocar
E reencontrei o meu aysú mais bonito
Agora pra todo infinito, com nosso povo pra resistir à nova era
Meu grito é não
Eu sou bem mais e não sou índio
O meu aysú não é de guerra
Eu sou o dono dessa terra