Logo após o anúncio da morte do prefeito Bruno Covas Lopes, na manhã deste domingo, as redes sociais das escolas de samba fervilharam. E todas com a mesma preocupação: como poderemos fazer uma homenagem digna e ao mesmo tempo respeitosa. Essa preocupação tinha um fundamento nobre: a gratidão.
Por 3 anos e cinco meses, as escolas de samba se sentiram representadas e amparadas pelo governo municipal, reconhecidas como polos de práticas culturais e, sobretudo, de empregos. As 32 filiadas da Liga-SP perfilaram seus pavilhões no vão do Museu de Artes de São Paulo (MASP) para saudar a passagem do corpo do jovem prefeito, e buscando uma das marcas do jovem e agora saudoso Covas: a elegância e a sobriedade.
Praticamente todas agremiações paulistanas e santistas da LIGA, UESP e LICESS, postaram mensagens de luto, de agradecimento e de homenagens. A SASP repostou todas mensagens das escolas em sua rede oficial no instagram, através dos stories.
A LIGA realizou diversas ações, físicas e virtuais, como o post em suas redes. “Hoje nos despedimos de Bruno Covas, prefeito de São Paulo e grande amigo do Carnaval paulistano.”, cita a nota sobre a parceria constante do prefeito ao Carnaval paulistano e ações da LIGA-SP.
“Desde que assumiu o executivo paulistano, Bruno Covas foi um grande incentivador das atividades culturais, lutando com afinco pela manutenção da cadeia produtiva do carnaval, tendo suas ações de impulsionamento da economia, neste nicho da indústria criativa, valorização em nível nacional”, citou a nota oficial da UESP.
De origem santistas, Bruno tem forte vinculo com a cidade e Carnaval. A LICESS, Liga das Escolas de Samba de Santos, postou sua homenagem através de nota oficial onde “manifestou seu pesar pela passagem de Bruno Covas, um santista que nunca deixou para trás suas origens ao construir sua trajetória pública. Será por meio de imagens como esta, na Passarela do Samba Dráuzio da Cruz, que iremos lembrá-lo.”
Bruno, antes mesmo de ser político, já tinha envolvimento com Carnaval, como admirador e folião. Desfilou pela Leandro de Itaquera, quando seu avô Mario Covas, foi homenageado, assim como a União Imperial em Santos.
