Foi realizada na manhã desta sexta, dia 25, a entrega oficial da Fábrica do Samba, espaço que abrigará os barracões das 14 escolas pertencentes ao grupo Especial do carnaval Paulistano. Além dos dirigentes das agremiações, o evento contou com a participação do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes e do presidente da Câmara de Vereadores, Milton Leite, da secretária Municipal de Cultura, Aline Torres, entre outros políticos da cidade.
Os sambistas comemoraram a entrega do bloco final dos barracões, que abrigará as sete agremiações que ainda não estão no local, são elas: Rosas de Ouro, Colorado do Brás, Império de Casa Verde, Mocidade Alegre, Vai-Vai, Acadêmicos do Tucuruvi e Barroca Zona Sul. Elas se juntam a Unidos de Vila Maria, Mancha Verde, Acadêmicos do Tatuapé, Águia de Ouro, Gaviões da Fiel, Tom Maior e Dragões da Real, que já estão abrigadas no local.
Em seu discurso, o presidente da Liga das Escolas de Samba, Sidnei Carrioulo, agradeceu o empenho da prefeitura para finalizar a obra, que foi lançada em 2009. “Você não sabe o quanto vai fortalecer a nossa festa com as 14 escolas neste espaço. Quero agradecer o prefeito Ricardo Nunes e ao vereador Milton Leite, que lutaram muito para que esse espaço fosse concluído. Teremos um grande carnaval nos próximos anos”.
Ovacionado pelo público presente, Milton Leite, falou sobre a decisão do prefeito de apoiar o projeto em um momento de extrema dificuldade. “Prefeito, quero te agradecer em nome do mundo do samba, pois investir no carnaval tem que ter coragem, ainda mais neste momento em que estamos vivendo, e o senhor teve. Infelizmente os recursos federais prometidos não chegaram e a prefeitura não hesitou em investir na conclusão dessa obra, que vai elevar o patamar do carnaval paulistano” afirmou o vereador Milton Leite.
Por fim, foi a vez do prefeito Ricardo Nunes conversar com os sambistas presentes. Ele começou seu discurso animado, até cantou a música “Samba da Minha Terra”, composta por João Gilberto, acompanhado pelos intérpretes Ernesto Teixeira e Thobias da Vai-Vai, e pela bateria da Águia de Ouro, que estava presente para receber os participantes. Em seguida, ele exaltou a importância do projeto.
“As imagens do carnaval de São Paulo são transmitidas para o mundo inteiro e vocês ajudam a levar o nome da cidade e do Brasil para o mundo. Tem horas que precisamos bater na mesa e tomar uma decisão e foi isso que fizemos quando ficamos sem o aporte Federal. Então decidimos agir e investir os recursos necessários para concluir esse espaço, que será um marco no carnaval paulistano”, finalizou o prefeito.
Ainda não há previsão para que as sete escolas ocupem os espaços. Vale lembrar que o espaço foi construído pela prefeitura e é administrado pela Liga Carnaval SP.
