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Governador afirma que carnaval e réveillon “apenas com vacina pronta, aplicada e imunização feita”

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Por Antonio Júnior
Crédito da foto: Governo do Estado de São Paulo

O governador João Doria (PSDB) se posicionou nesta quarta-feira, 15, sobre a realização de megaeventos como o carnaval e o réveillon no estado de São Paulo. E na visão do governador, essas datas só devem voltar a ser celebradas após a vacina contra o Covid-19 ficar pronta, ser aplicada e a população estar imunizada. A fala ocorreu em durante a entrevista coletiva diária sobre as ações do estado e da prefeitura da capital no combate ao Coronavírus, realizada no Palácio dos Bandeirantes,.

O governador lembrou que o país está se encaminhando para o alto índice de 2 milhões de casos confirmados e destacou que não é o momento de celebrar. “É a maior tragédia da história deste país. Não há nada a celebrar. Muita atenção àqueles que, diante de um quadro como esse, querem fazer atividades festivas, de Ano Novo e Carnaval. Não temos que celebrar nem Ano Novo, nem Carnaval, diante de uma pandemia. Apenas com uma vacina pronta, aplicada e imunização feita poderemos ter celebrações que fazem parte do calendário do país. Mas, neste momento, não”.

Doria é do mesmo partido do prefeito Bruno Covas, que ocupava o cargo de vice-prefeito de João Doria no começo do mandato. Apesar da boa relação entre os poderes estadual e municipal, a realização do carnaval em São Paulo – independentemente de ser de rua ou das escolas de samba – é de responsabilidade da prefeitura. Ontem, Covas admitiu a possibilidade de um adiamento em conjunto com outras cidades do carnaval de 2021 para maio ou junho. As previsões mais otimistas de especialistas em torno de uma vacina são, justamente, para o fim do primeiro semestre do ano que vem.

Com relação ao réveillon, a gestão Bruno Covas informou hoje à CNN Brasil que irá definir até outubro sobre a realização da tradicional festa na Avenida Paulista. Ainda de acordo com a prefeitura, a Virada Cultural – programada para setembro – deve ocorrer de maneira virtual

A Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, procurada pela equipe da SASP na última terça-feira, 14, afirmou que aguarda um posicionamento do poder público (autoridades competentes, de saúde e especialistas) para uma possível definição.

Botequim da SASP