A Colorado o Brás escolheu neste sábado (23), o samba que a escola levará para a Avenida em seu retorno ao Grupo Especial no próximo ano. A final, que aconteceu na quadra da Império de Casa Verde, contou com três sambas e em uma bela disputa. Assim como em 2018, a parceria de Marcio Pessi, Edson Daffé, Evandro Bocão, Pereira e Marcelo venceu o concurso e será o hino da agremiação em seu retorno à elite após 25 anos.
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As parcerias levaram um bom número de torcedores que agitaram ainda mais a disputa na finalíssima da escola do Brás. No anúncio do samba, escolhido por unanimidade de acordo com a direção da escola, a comunidade da Vermelha e Branca explodiu em festa, comemorando o hino que irá marcar o retorno da agremiação à elite.
“Não sei nem muito o que dizer, só agradecer. A emoção é muito grande e é uma responsabilidade enorme ser um dos compositores do samba que marca a volta da Colorado do Brás ao Grupo Especial” comemorou Márcio Pessi, em entrevista exclusiva à SASP, que transmitiu ao vivo através da Sintonia SASP e da TV SASP (via Facebook).
Após 25 anos longe do Grupo Especial, a escola retorna com o enredo “Hakuna Matata! Isso é viver”, sobre o Quênia. Pretendendo realizar um desfile diferenciado e emocionante na sexta-feira de carnaval, o presidente Antônio Carlos, o Ka, comentou a disputa da escola. “A Colorado recebeu 19 sambas, então não é para qualquer escola do Especial e eu estou muito feliz em receber essa quantidade e poder realizar uma final desse porte”, destacou.
Escola faz ajustes para o retorno à elite
Segundo o manual da LIGA-SP, as escolas do Grupo Especial são obrigadas a desfilar com o número mínimo de cinco alegorias. O presidente Ka comentou sobre a aquisição de mais uma alegoria nas últimas semanas e sobre os preparativos para o próximo carnaval.
“Nessa última semana já montamos a base a mais para uma nova alegoria e já conseguimos, graças a Deus, mais essa conquista. Estamos esperando só a verba que vem por volta de julho e agosto para darmos continuidade no carnaval, na produção dos pilotos e da parte do barracão”, finalizou o presidente.
Por Amanda Cristina e Antonio Júnior
