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Noite de grandes desfiles no Grupo I da UESP

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Segunda-feira ainda tem carnaval em São Paulo, com os desfiles das doze agremiações fizeram um grande espetáculo na elite do Carnaval da UESP na noite de segunda-feira, dia 27, e certamente, o melhor desfile que o Grupo I já presenciou.

Flor de Liz

A escola retornou ao Grupo I em 2017, com o enredo “Encantos, mistérios e magia! Cores – Um universo de realidade!”.

Com destaque para o carro de som liderado por Daniel Collete, a escola cantou um enredo sobre as cores. A escola enfrentou problemas em suas alegorias, principalmente na ultima.

Outro ponto alto foi a comissão de frente.

Mocidade Unida da Mooca

Outra escola que voltou a desfilar no Anhembi pela UESP, a MUM levou o enredo “Sob o céu de lona, um chão de estrelas!” para retratar todo o universo e a magia circense, com homenagens a artistas como Dede Santana e família Querubim do Circo Spacial, que estiveram presentes no desfile.

A escola fez um ótimo desfile, com destaques para as alegorias e harmonia. O samba foi bem cantado pelo público presente com a levada de Carlos Junior. Bela fantasias e o casal de mestre-sala e porta-bandeira também marcaram o desfile.

Torcida Jovem

Com o enredo  “Sou Milenar!! Sou o Pecado…” a agremiação alvinegra levou ao Anhembi um enredo sobre a maçã. A escola retratou desde o Jardim do Éden, passando pela fruta em contos e lendas e finalizando com a importância de seu consumo e na economia nacional.

Com alguns problemas em fantasias, o destaque ficou por conta do intérprete Celsinho Mody que levantou a torcida presente no Sambódromo.

Uirapuru da Mooca

Mais uma escola do bairro da Zona Leste passou pelo Grupo I da UESP. A agremiação fez um enredo sobre a Amazônia, passando pela lenda do uirapuru e comemorando os 40 anos da entidade, com o enredo “Amazônia, suas belezas naturais e o canto que estremece a floresta – Uirapuru”.

Prova de Fogo

A escola de Pirituba passou pelo Anhembi com o enredo “Tambores e batuques, festas e tradições no interior paulista”. O presidente T. Kaçula comentou a importância do enredo, como forma de preservar a história da formação do samba paulista, nascido no interior paulista.

A escola enfrentou diversos problemas em seu desfile, sem a presença da ala de baiana e diversas alas sem chapéus.

Mesmo assim, a escola cantou o samba com o apoio de Agnaldo Amaral.

Unidos de Santa Barbara

A escola do Itaim Paulista pisou forte na passarela do samba para retratar a noite com o enredo “Os encantos da noite!”, de Anderson Paulino.

Com um canto do samba muito forte pela sua comunidade, a escola falou da noite em diversos momentos: da diversão a sensualidade.

Com boas fantasias e alegorias bem executadas, a escola levou requinte no abre-alas e finalizou retratando a noite paulistana.

Tradição Albertinense

A escola da Zona Norte paulistana levou ao Anhembi o enredo “Agora chegou a vez vou cantar, mulher brasileira em primeiro lugar!”, com o objetivo de exaltar as mulheres em diversos setores da sociedade: do esporte à música, como Carmem Miranda e Rita Lee.

Mesmo com simplicidade nas alegorias e fantasias, a escola executou bem o carnaval com fácil leitura do enredo.

A escola teve boa harmonia, com as alas cantando o samba com o intérprete oficial Leo Rocha.

Morro da Casa Verde

A tradicional escola da Zona Norte, presidida por Dona Guga, levou o enredo “No terreiro do Morro, o Canto de Kianda, a sereia de Angola se faz brilhar!” retratando a lenda de Kianda, fazendo uma homenagem a Angola.

Com um ótimo samba-enredo, cantado por Juninho Branco, e uma bateria cadenciada e equilibrada, o destaque ficou no módulo musical.

Barroca Zona Sul

Outra verde e rosa fez seu desfile no Anhembi, com um enredo sobre a pesca. A Faculdade do Samba levou o enredo “Da riqueza das águas à multiplicação do amor. A maravilha da pesca” e retratou a pesca em movimentos religiosos, culturais e sua importância no comércio. O samba foi liderado por Rodrigo Xará.

Com um ótimo desfile, a agremiação da Zona Sul levou boas alegorias e fantasias com fácil leitura e bom uso de cores e materiais.

Outro ponto de destaque ficou por conta do casal de mestre-sala e porta-bandeira, Clay e Lenita.

Dom Bosco de Itaquera

A escola do Padre Rosalvino, vice-campeã em 2016, trouxe o enredo “Puxe o fole sanfoneiro que o show vai começar. Bate palma minha gente, meu Sertão vai desfilar” para retratar as festas e tradições do sertão nordestino.

Com belas fantasias e boas alegorias, a escola da Zona Leste fez um desfile visual interessante.

Outro destaque ficou por conta da bateria de Mestre Augusto.

Combinados de Sapopemba

Para retratar o universo da flora, com o enredo “Lembranças do meu jardim… Se as Rosas não falam, a Combinados canta anunciando o amanhecer” a escola da Zona Leste levou o Anhembi um samba-enredo bonito, com linhas melódicas muito perceptíveis na melodia e uma letra poética, cantados por Alex Soares.

A escola fez um bom desfile, apesar de oscilar o andamento, pecando no quesito evolução.

Um dos pontos altos da escola foi a apresentação do mestre-sala e porta-bandeira, Ruhanan e Ana Paula, representando Cartola e as rosas, de sua canção “As rosas não falam”.

Amizade Zona Leste

Última escola a desfilar no Anhembi oficialmente no Carnaval 2017, com o céu claro, a Amizade levou ao Anhembi um enredo irreverente com o título “Quem é o culpado?”, com um enredo confuso e de difícil leitura.

Com boas alegorias, o destaque ficou por conta do segundo carro que homenageou a Sociedade Rosas de Ouro, que trouxe a presidente Angelina Basilio ostentando pavilhão da escola que preside.

Botequim da SASP