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Tiganá e o carinho da comunidade do Camisa Verde e Branco

Foto: Felipe Araújo

O Camisa Verde e Branco é uma das comunidades mais tradicionais do carnaval de São Paulo. Logo se imagina uma comunidade exigente quando se trata dos profissionais que defendem o pavilhão do Trevo da Barra Funda, como carinhosamente é apelidada a escola. Para Tiganá, intérprete da escola, conquistar os componentes da agremiação foi algo construído ao longo do tempo, desde a sua primeira passagem na escola em 2015.

‘’Não foi fácil, teve uma certa resistência no primeiro ano por parte da comunidade. Tive que ralar e fazer um bom trabalho e aí deu tudo certo!”, comenta o intérprete.

O cantor atuou na escola por dois carnavais seguidos e em 2017 foi para a Mocidade Alegre, comandar o carro de som ao lado de Ito Melodia. Em 2018, após anunciar seu desligamento da Morada do Samba, a diretoria do Camisa não mediu esforços e atendeu os pedidos da comunidade, trazendo novamente o intérprete para a escola.

‘’Esse ano metade da comunidade pediu a volta e eu não podia dizer que não. Tinha que voltar para a minha casa, para terminar um trabalho que ainda não tinha acabado e se Deus quiser, por muitos e muitos anos vou permanecer na escola’’, comenta o cantor.

Tiganá vem em uma crescente nos últimos anos. Além da Mocidade, o cantor já teve passagens pela Alegria da Zona Sul, União de Jacarepaguá, Leão de Nova Iguaçu e neste ano fará jornada dupla como intérprete oficial da Unidos da Ponte, que retornou ao Acesso carioca, ao lado de Lico Monteiro.

O intérprete ainda comenta os novos desafios para o desfile de 2019.  “É um trabalho que de início gerou desconfiança, com uma diretoria nova e algumas coisas acontecendo. Mas hoje é possível ver que está dando tudo certo e caminhando para o melhor resultado”, finaliza Tiganá.

No domingo de carnaval, o Camisa Verde e Branco será a sexta agremiação a desfilar.

Botequim da SASP