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Tom Maior: a luta da Imperatriz do Brasil e da presidente da Vermelha e Amarela como inspiração para o desfile

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Com um enredo que exalta uma figura de extrema importância para o Brasil, a Tom Maior não detém esforços para mostrar a força feminina dentro e fora da passarela do samba. A escola é uma das sete agremiações do carnaval paulistano, filiadas à Liga Carnaval SP, que conta com uma presidente mulher no comando e já exala dentro de sua comunidade a luta feminina que acontece no mundo do samba. Além da Tom, Mocidade Alegre (Solange Cruz), Rosas de Ouro (Angelina Basílio), Pérola Negra (Sheila Mônaco), Combinados de Sapopemba (Zoraide Maria), Tradição Albertinense (Creusa Camargos) e Santa Bárbara (Cássia Lima).

Luciana Silva, assumiu a presidência da escola em 2011, após a morte de seu irmão, Marko Antônio da Silva, e prometeu desde do início levar a escola da melhor maneira possível ao próximo carnaval que aconteceria no ano de 2012. Assumindo uma nova gestão, que ocorreu por conta de uma infelicidade, Luciana vestiu a camisa da Tom Maior e desde então luta todos os anos para colocar a entidade na Avenida.

Em um bate-papo com a reportagem da SASP, Luciana comentou sobre a escolha da história da imperatriz Carolina Josefa Leopoldina como enredo para o carnaval do próximo ano. nascida duquesa da Áustria, princesa da Hungria e da Bohemia, foi a primeira esposa de Dom Pedro I e uma das construtoras da independência do Brasil. Apaixonada pela natureza, trouxe para o país vários cientistas austríacos que estudaram a fauna e a flora brasileira. Para a mandatária da Vermelha e Amarela, a história da imperatriz tem total relação com o assunto do momento, o empoderamento feminino.

“Nós aproveitamos a época do empoderamento feminino para mostrar um pouco da história da Leopoldina. Ela foi uma grande mulher por trás de Dom Pedro, inclusive foi a idealizadora da nossa libertação. Tinha que terminar em samba toda essa questão histórica”, comenta Luciana.

No carnaval de 2016, o Acadêmicos do Tatuapé, homenageou a coirmã carioca, Beija-Flor de Nilópolis, e foi um projeto positivo para a agremiação. Após contar a história da imperatriz nascida em Viena, o desfile da Tom também homenageará uma agremiação carioca, a Imperatriz Leopoldinense. “Homenagear a Imperatriz é mais do que justo. É uma escola muito tradicional no Rio de Janeiro e possuo muitos amigos por lá. É merecida a homenagem”, finalizou a mandatária.

No carnaval de 2018, a Tom Maior levará para o Anhembi o enredo: O Brasil de duas imperatrizes: De Viena para o novo mundo, Carolina Josefa Leopoldina; de Ramos, Imperatriz Leopoldinense, que promete exaltar a figura da Imperatriz do Brasil de uma maneira diferente, sendo a última a desfilar na sexta-feira (9) de carnaval.

 

Por Amanda Cristina

Botequim da SASP