Em 2026, a Morada do Samba ergue seu pavilhão para reverenciar uma das grandes damas da arte negra brasileira. Com o enredo “Malunga Léa – Rapsódia de uma Deusa Negra”, a Mocidade Alegre homenageia a trajetória potente, ousada e ancestral da atriz Léo Garcia, uma verdadeira entidade da cena cultural brasileira, cuja vida é um ato de resistência, beleza e celebração.
Desenvolvido pelo carnavalesco Caio Araújo, com pesquisa do enredista Leonardo Antan, o enredo mergulha na rapsódia de Léa – nome que ecoa como canto e combate – para contar não apenas a história de uma artista, mas de uma mulher negra que, com garra e talento, rasgou os véus do preconceito e fez da arte seu território de liberdade.
“Malunga”, palavra de origem bantu que significa companheira de luta, guia o fio condutor do enredo, exaltando Léa como símbolo da irmandade afro-brasileira, como referência para tantas outras mulheres negras que seguem construindo narrativas de protagonismo, dignidade e poesia.
A avenida se transformará em palco sagrado para as múltiplas faces de Léa: a atriz, a militante, a mãe, a griô. A atriz faleceu em agosto de 2023, aos 90 anos.
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