A poesia sorriu na Mocidade Alegre. Na noite deste domingo, 11, a escola do Bairro do Limão aclamou a obra de Biro Biro, Gui Cruz, Imperial, Luciano Rosa, Portuga, Rafael Falanga, Rodrigo Minuetto e Vitor Gabriel e a escolheu como o hino da agremiação para homenagear a cantora Alcione no carnaval de 2018.
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Foi um verdadeiro sacode na apresentação do samba vencedor. A parceria de Biro-Biro foi a terceira a subir ao palco, levou um grande contingente de torcida e contou com o apoio de todo o público presente. Nas duas passadas sem bateria, a quadra inteira cantou a obra sem deixar cair o rendimento em nenhum momento. Com Igor Sorriso (intérprete da Unidos de Vila Isabel) e Carlos Júnior (da Império de Casa Verde) como intérpretes principais da parceria, o samba teve um desempenho extremamente satisfatório e levantou o público na Morada do Samba, fazendo uma apresentação com cara de campeão.
O primeiro samba a subir ao palco foi o da parceria de Turko. Com Victor Cunha (apoio da Unidos da Tijuca) e Maradona (apoio da Tom Maior) como os intérpretes oficiais da parceria, a obra contou com uma torcida reduzida. Nas duas passadas pela torcida, o canto não conseguiu se sustentar e teve um rendimento abaixo do esperado e do restante da apresentação. Destaque para o bom desempenho de Victor Cunha no microfone principal da parceria.
Segundo samba da noite, a parceria de Rapha SP surpreendeu e não levou contingente de torcedores para a quadra da Morada do Samba. Com o próprio Rapha como voz principal da parceria, a obra teve um bom desempenho de palco. Sem torcedores, as duas passadas sem bateria contaram com o apoio de alguns simpatizantes do samba presentes na quadra e alguns segmentos da agremiação. Destaque positivo para o bom entrosamento do time de canto da parceria.
Última samba a subir ao palco, a parceria de Igor Leal fez uma boa apresentação na finalíssima da Morada do Samba. Com Leozinho Nunes (da São Clemente) e Chitão Martins (da Colorado do Brás) como intérpretes da parceria, a obra teve um bom desempenho. Contando com um bom contingente de torcedores, o samba conseguiu se sustentar nas passadas sem o apoio da bateria. Apesar da responsabilidade grande em passar pelo palco logo na sequência do sacode da terceira apresentação, a parceria teve um bom desempenho. Destaque também para o bom rendimento de Leozinho no microfone principal.
Com o enredo “A voz marrom que não deixa o samba morrer”, a Mocidade Alegre será a terceira escola a desfilar no sábado de carnaval, no Sambódromo do Anhembi. Sexta colocada no último carnaval, a escola vai em busca de seu décimo primeiro título no Grupo Especial.