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Em homenagem a cidade de Atibaia, harmonia e ala musical se destacam no desfile do Tatuapé

A Acadêmicos do Tatuapé foi quinta escola a passar pelo Sambódromo do Anhembi e desfilou homenageando a cidade Atibaia com o enredo  O ponteio da viola encanta… Sou fruto da terra, raiz desse chão… Canto Atibaia do meu coração! Já amanhecendo, a comunidade azul e branca não se importou o atrasado de mais de uma hora no desfile e impressionou. O canto de suas alas foi um dos grandes destaques de seu desfile, tanto que em diversos momentos a ala musical, comanda por Celsinho Mody, soltou o samba para sua comunidade cantar.

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A evolução da escola também cumpriu seu papel. Um desfile seguro, técnico e bem pensado, como nos anos de bicampeonato da escola. O Tatuapé não fugiu de suas características, harmonia e evolução fortes, com um conjunto visual bem trabalhado colocam a escola novamente em condições de brigar nas primeiras posições.

PRIMEIRO SETOR

A escola abriu o seu desfile homenageando a musicalidade da cidade de Atibaia. A comissão de frente da Acadêmicos do Tatuapé, coreografada por Leonardo Helmer, falou do dom ativo na cidade de Atibaia através das notas musicais, símbolo máximo dessa arte tão fundamental, onde nasce a inspiração para a criação das mais belas canções de compositores nascidos na cidade. O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Diego e Jussara, representou o alvorecer e a noite de Atibaia. A noite (porta-bandeira), com seus mistérios e encantos, e o alvorecer (mestre-sala), que anuncia um novo dia e que são fontes de inspiração para o violeiro cantar as belezas de Atibaia.

SEGUNDO SETOR

O prosseguimento do desfile da Azul e Branca se deu a representatividade da evolução econômica e industrial que trouxeram o progresso para a cidade de Atibaia. As grandes fazendas de engenhos, que iniciaram o processo de desenvolvimento econômico na região. A escola ressaltou também a cana-de-açúcar que foi um produto a trazer lucro e crescimento para a cidade. Nos engenhos de cana, o plantio e cultivo ainda eram realizados pelos negros escravizados, que foram representados pela escola.

TERCEIRO SETOR

O terceiro setor representou a tradição interiorana em valorizar as suas raízes e a cultura através das festividades que cada vez mais fortalecem a cidade de Atibaia. A escola trouxe em sua terceira alegoria e nas suas alas, a Cavalhada, onde cavaleiros desfilam por Atibaia em seus cavalos enfeitados e a Igreja de São João, palco da grande festa junina da cidade, considerada uma das maiores do estado.

QUARTO SETOR

O penúltimo setor da Tatuapé representou a flora e fauna da região. Com onças pintadas, animal símbolo da cidade e que foi representado em todo o setor da escola, junto da Pedra Grande, que é conhecida por ser um lugar onde pessoas de todo o mundo são atraídas, principalmente, para a prática de esportes radicais, de aventura ou simplesmente para contemplar a beleza da região.

QUINTO SETOR

O final do desfile levou para a avenida o já esperado morango. A cidade é considerada a capital da fruta, e conhecida pelo doce sabor do morango que vem de Atibaia, considerando o paladar privilegiado da cidade. Outra homenagem foi para a colônia japonesa. Atibaia foi uma das cidades pioneiras a receber os imigrantes da terra do sol nascente e a escola não deixou de exaltar a forte presença dos japoneses na cidade. A bateria Qualidade Especial conduziu o ritmo da escola representando a fanfarra FAMA (Fanfarra Artística do Município de Atibaia), bicampeã mundial de fanfarras.

Botequim da SASP