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Conjunto alegórico é destaque do grande desfile da Mocidade Alegre

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A Mocidade Alegre foi a quarta escola a passar pelo sambódromo do Anhembi, com um exímio desfile, principalmente nas alegorias e fantasias, a Mocidade impactou o público que estava nas arquibancadas e se confirmou na disputa pelo título do carnaval, se redimindo em relação ao ano anterior.

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Com o enredo “Do canto das Yabás renasce uma nova morada” a escola do Bairro do Limão mostrou a força do seu chão, em situações de bossas e paradinhas da Bateria Ritmo Puro, a comunidade da Morada mostrou que é uma das maiores forças que a escola possui.

Como de costume, o trabalho do intérprete Igor Sorriso foi impecável. O vencedor do Premio SASP 2019 novamente deu um show na avenida comandando sua ala musical, fazendo o Anhembi cantar e trazendo o público para dentro do desfile da maior campeã do Século XXI.

PRIMEIRO SETOR

A Morada do Samba iniciou seu desfile com sua comissão de frente coreografada por Jhean Allex. A comissão da Mocidade Alegre representou a vida, considerando ela um milagre dado à Terra, conectando ser humano e natureza para que a vida rebente em beleza e perfeição. Uilian Cesário e Karina Zamparolli, primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da escola,  também vieram no setor inicial, representando a essência africana e a ancestralidade yorubá.

SEGUNDO SETOR

Na parte secundária da Mocidade Alegre, a Ritmo Puro, comandada por Mestre Sombra, conduziu o desfile da escola do Limão. A bateria representou em sua vestimenta os místicos e sagrados sons das Yabas. No setor, a escola representou em suas alas e alegorias, o poder das águas de Yemanjá.

TERCEIRO SETOR

No terceiro setor, a escola levou para o desfile a representação das Yabás. Oxum, a deusa do amor, Oyá, a senhora da força guerreira, Ewá, a guardiã da pureza do instinto feminino Obá, a detentora da coragem e Nanã, a soberana do saber que regenera, foram conduzidas no desfile por meio das alas e da terceira alegoria da escola.

QUARTO SETOR

No seu penúltimo setor do desfile, a Mocidade trouxe o equilíbrio entre os quatro elementos naturais (a água, a terra, o fogo e o ar). A representação seria a esperança da reconexão do orun com o ayê. Neste setor, a escola mostrou que os quatros elementos bailam pelo Ayê, para que juntos conquistem o equilíbrio natural e a harmonia tão desejados por Olorum, o criador do universo.

QUINTO SETOR

No último setor da Morada do Samba, a escola representou o perdão de Olorum. Com a ação das Yabás, reconquistando vida ao planeta novamente, a Mocidade mostrou em suas alas e na última alegoria da escola o perdão do criador do universo, permitindo a humanidade enxergas e viabilizar novos olhares e oportunidades, trazidas pela benção de Orum.

Botequim da SASP