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Prefeito Bruno Covas admite discutir em conjunto o adiamento do carnaval

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Por Antonio Júnior
Crédito da foto: Governo do Estado de São Paulo

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), destacou em entrevista à Bandnews que já admite a possibilidade de discutir em conjunto, com o prefeito de Salvador, o adiamento do carnaval de 2021. No último domingo, em entrevista à CNN Brasil, ACM Neto (DEM-BA) revelou que pretendia discutir com as prefeituras de São Paulo e do Rio de Janeiro um possível adiamento da festa para maio ou junho do ano que vem. Covas disse que entrou em contato com Neto assim que o prefeito da capital baiana deu essa declaração e se colocou à disposição para uma discussão em conjunto a cerca do tema.

Na entrevista à Bandnews, Bruno Covas ressaltou a importância de uma conversa, especialmente em razão do tempo necessário para que as escolas de samba se preparem para os desfiles.

“Ele (ACM Neto) precisa de três a quatro meses para preparar o carnaval, mas nós precisamos de mais por causa dos desfiles das escolas de samba. As escolas realizam vários ensaios que juntam 2, 3 mil pessoas”, afirmou o prefeito que tentará a reeleição em novembro e que, na mesma entrevista, comentou que já começou a debater o adiamento com as escolas de samba. “Esperamos poder anunciar um adiamento em conjunto, seja Salvador, Rio de Janeiro, pensar com alguma cidade”, completou.

A reportagem da SASP procurou a assessoria da Liga Independente das Escolas de Samba, que afirmou que aguarda um posicionamento do poder público (autoridades competentes, de saúde e especialistas) para uma possível definição.

“Realização de megaeventos não é algo que consideramos possível neste momento”, diz Comitê de Contingência do Coronavírus
Durante coletiva realizada nesta terça-feira, 14 de julho, os representantes do Comitê de Contingência do Coronavírus do Estado de São Paulo afirmaram ser pouco provável pensar neste momento na realização de megaeventos no estado, entre eles o Réveillon e o Carnaval. O coordenador do Centro de Contingência, Paulo Menezes, afirmou que “É compreensível a necessidade de planejamento desses megaeventos, mas frente à situação que temos hoje da pandemia e da ameaça de transmissão da população do estado de São Paulo, não é algo que consideramos possível neste momento”.

João Gabbardo, ex-integrante do Ministério da Saúde na gestão de Luiz Henrique Mandetta e atual coordenador executivo do Comitê em São Paulo, completou a fala do colega destacando que “Esses eventos dependerão muito da situação da vacina contra o novo coronavírus e se ela estará disponível, ao menos, para a população de maior risco”.

Botequim da SASP