Dia 21 de Outubro aconteceu mais um torneio entre baterias universitárias. A 9° edição do Balatucada contou com um número alto de espectadores e fãs desses ritmistas.
A primeira entidade a subir no palanque foi a campeã da Seletiva do Balatucada de 2016, Bateria Tatubola. Os universitários da Fundação Getúlio Vargas apresentaram boa dinâmica nos chocalhos e explosão de ritmo. Porém a falta de criatividade e similaridade dos breques encurtou o tempo deles no torneio principal.
Logo em seguida, a bateria campeã do Interbatuc, Infanteria, se apresentou com expectativas muito positivas de todos os admiradores presentes. O andamento constante e a valorização do ritmo foram pontos fortes da bateria do grande ABC, levando o estandarte de ouro nos naipes de caixa e repique.
Mestrada pela experiente Mayara Palmieri, a Cherateria surpreendeu com a empolgação. Sua apresentação foi bem vista por muitos, porém ficaram na 6° posição do ranking.
A maior campeã do torneio, Bateria S/A, voltou por balatucada com nó na garganta após quase ter sido rebaixada ano anterior. A entidade inovou e trouxe um andamento mais pra trás, valorizando a técnica musical e dinâmica entre os surdos de marcação.
Às 17h, o samba ficou na responsabilidade da Rateria. A batucada se tornou uma das mais renomeadas do país, carregando o título do balatucada em 2011. Porém algumas falhas, inclusive nas caixas, ameaçaram a permanência no torneio principal.
Com presença certa do choro da cuíca, a Bateria Bandida fez uma apresentação impecável. Dinâmicas de graves, médios e agudos enquanto a bateria alternava entre os ritmos de samba, foi bastante visto. Além da encenação com toureiro durante a apresentação. Todos os fatores foram levados em consideração, fazendo com que os estudantes da USP Leste fossem nomeados campeões inéditos.
A vice-campeã da seletiva de 2016 surpreendeu. A performance da Pirateria garantiu a permanência da entidade no torneio principal.
Desenhos de tamborim complexos, e falta de fidelidade com o andamento, fizeram com que a bateria 51 de Medicina fosse rebaixada.
Segundo ano consecutivo que a bateria ESPM se manteve no terceiro lugar. Timbal é uma característica do ritmo, além da alegria e empolgação desses universitários.
Campeã do ano passado, a bateria UFSCAR trouxe um andamento bem pra frente, em comparação as outras apresentações. A entidade apresentou solos de naipes, porém alguns detalhes fizeram com que os universitários de São Carlos deixassem o bicampeonato escapar.
- Bateria Bandida 169,7
- Bateria UFSCar 169,3
- Bateria ESPM 169,0
- Infanteria 168,5
- Bateria S/A 167,8
- Cherateria 167,7
- Pirateria 167,4
- Rateria 166,6
- Tatubola 166,3
- Bateria 51 163,3
Estandartes:
Caixas – Infanteria
Tamborins – ESPM
Ripas – Infanteria
Surdos de Marcação – UFSCar
Surdos de Terceira – Rateria
Agogôs – UFSCar
Chocalhos – Bandida
Mestre – ESPM
Instrumento Suplementar – Bandida (cuíca)