Saiba os detalhes da primeira noite do Carnaval de Santos

Por Fábio Parra

O Carnaval de Santos começou oficialmente na sexta-feira, 21 de fevereiro, com as primeiras 7 escolas descendo o Sambódromo Dráusio da Cruz. Abrindo com três agremiações do Grupo de Acesso e fechando com quatro do Grupo Especial.

Grupo de Acesso do Carnaval de Santos

Na primeira noite, no Grupo de Acesso, destacou-se a Vila Mathias, que elevou em outro nível os desfiles do Acesso santista. Com o enredo contando sobre os erros da humanidade, deixou uma mensagem de “basta” na avenida e chamou a atenção do público para os alertas do planeta Terra. 

Pelo Acesso, ainda desfilaram Imperatriz Alvinegra e Unidos da Zona Noroeste, Imperatriz com seu enredo exaltando a cidade de Suzano com seus pontos icônicos, como o Magic City. E Zona Noroeste homenageando a cidade de Santos, com destaques para a atividade da pesca. 

Grupo Especial Santista

Bandeirantes do Saboó

Pelo Especial, Bandeirantes do Saboó, campeã do Acesso, abriu os trabalhos, distribuindo Pães de Cará para o público. Sem dúvida, foi um acerto ao escolher um dos símbolos gastronômicos de Santos para ser seu enredo. Além disso, Destaque para a excelente bateria de Mestre Sarrá que fez algo mais na sustentação do samba, interpretado com maestria pelo intérprete Primo do Pandeiro

Mocidade Amazonense

Em seguida, foi a vez da Mocidade Amazonense, que enfrentou problemas no seu abre-alas antes do início do desfile. Com o letreiro não fixo, a escola precisou realizar reparos emergenciais ainda no terreno para o desfile. No entanto, os problemas não pararam por aí. Ainda no terreno, um carro impedia a passagem e saída das alegorias, com os diretores e componentes precisando levantar e tirar o carro da frente. Assim, a agremiação conseguiu sair com seus carros para a concentração, já em cima do horário do desfile. Como consequência, a escola já entrou com 12 minutos marcados no cronômetro. Apesar da conturbada concentração, a comunidade se fez presente, com destaque para a marimba nas primeiras fileiras da bateria, ecoando o som do pirim plim plim. A Amazonense encerrou o desfile com 57 minutos, ultrapassando em 2 minutos o tempo regulamentar, e com isso adiou o sonho do 3° título para 2026.

X-9 Pioneira

Logo depois, foi a vez da X9 passar. O samba em homenagem a Nossa Senhora Aparecida foi profético: “a chuva lava a alma…”, e assim se fez. Logo na largada do desfile da X9, uma chuva forte caiu. Mesmo sob forte chuva, a escola não se deixou abalar e só aumentou o brilho da valente agremiação do Macuco. Uma enxurrada de emoções marcou o luminoso desfile, todas estampadas nos rostos dos dirigentes, da porta-bandeira, Thais Paraguassu, em seu retorno à Passarela do Samba, e de todos os seus componentes. Junto com a escola, a arquibancada ecoava o canto do samba do ano, interpretado por Bolinha e Freddy Viana, sem fugir da chuva ao longo do desfile da Pioneira.

Real Mocidade Santista

Por fim, encerrando a primeira noite, veio a Real Mocidade Santista, que marcou os 35 anos da saudade de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Para aqueles que ficaram até o final, foi um espetáculo com um enredo desenvolvido com competência pela comissão de carnaval da escola. Além disso, destacaram-se a ala das baianas e a corte da bateria, que contou com a performance do decano Nairo Rocha e seu tradicional pandeiro.

Confira os detalhes da segunda noite do Carnaval de Santos aqui.