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Chegou X-9, o chão tremeu! Parceria de Jair Roberto vence disputa na escola da Parada Inglesa

Em noite de festa em sua quadra na Zona Norte, a X-9 Paulistana definiu o samba-enredo que será responsável por embalar o desfile de retorno da agremiação no Grupo Especial em 2018. A parceria formada por Jair Roberto, Vaguinho, Rapha SP, Fabinho NT, Marcelo Lepiane, Salgado,Vitor, Fábio Blanco, Nando e Fernandinho SP venceu o concurso e será o hino da agremiação, primeira a desfilar no sábado de carnaval em 2018. A agremiação levará para a Avenida o enredo “A voz do samba é a voz de Deus. Depois da tempestade, vem a bonança!”, desenvolvido pelo carnavalesco Amarildo de Mello.

OUÇA O SAMBA DA X-9 PAULISTANA PARA O CARNAVAL DE 2018

Primeira obra a subir ao palco foi a de inscrição número 3, da parceria comandada por Accyoly Filho. Contando com um verdadeiro “dream team” de intérpretes no palco, a obra teve Carlos Jr (intérprete da Império de Casa Verde), Fredy Vianna e Thiago de Xangô (ambos da Mancha Verde), Maradona (Tom Maior) e Juninho Berin (Imperador do Ipiranga) compondo o time de cantores da parceria. Com um grande contingente de torcedores, que ocuparam quase que em sua totalidade o espaço destinado aos torcedores na quadra xisnoveana, a obra teve um desempenho satisfatório. Destaque para a força dos refrões, especialmente nas primeiras três passadas da obra.

A segunda e última obra a se apresentar no palco foi a de número 5, da parceria comandada por Jair Roberto. Assim como o primeiro samba a subir ao palco, a parceria contou com um time de peso entre os intérpretes: Bruno Ribas (Tom Maior), Fernandinho SP (Águia de Ouro), Vaguinho (Estrela do Terceiro Milênio), Raphael (ex-Império de Casa Verde) e Jorginho Soares (apoio na Dragões da Real). Também com grande torcida, a obra teve um desempenho bastante satisfatório e agradou diversos membros dos segmentos da agremiação. Assim como o samba anterior, a obra teve grande força nos refrões, mas mantendo o mesmo nível de rendimento durante toda a apresentação.

CARNAVALESCO GARANTE QUE OBRA IRÁ PASSAR POR ALTERAÇÕES

Antes das parcerias se apresentarem, porém, o carnavalesco Amarildo de Mello garantiu em entrevista para a Sintonia SASP que, independente do resultado, o samba iria passar por adequações ao enredo. Amarildo explicou o motivo para as alterações. “Seja qual for a vencedora, passará por alguns ajustes. São grandes obras e que chegaram por merecimento na final, mas precisamos pensar também nas questões que envolvem o julgamento do carnaval. Minha proposta e até por isso a X-9 me convidou é a de propor algo autoral, livre como enredo. Fizemos isso e esses ajustes só serão para dar ainda mais corpo ao nosso carnaval”, comentou o carnavalesco.

GAVIÕES DA FIEL E VAI-VAI SE APRESENTAM COMO CONVIDADAS

Antes dos dois sambas finalistas da X-9 subirem ao palco, além do show de abertura da X-9 Paulistana, o Gaviões da Fiel foi a primeira escola convidada a se apresentar. Contando com João 10 e Luciano Costa como vozes na apresentação, a escola da Fiel Torcida apresentou pela primeira vez, horas depois da decisão, o samba-enredo de 2018 da agremiação. Além disso, a Torcida Que Samba relembrou hinos históricos dos Gaviões como 2003 (As Cinco Deusas Encantadas na Corte do Rei Gavião), 2002 (Xeque Mate), 2001 (Mitos e Magias na Triunfante Odisseia da Criação), 2000 (Um Voo Para a Liberdade), 1995 (Coisa Boa é Pra Sempre), 1994 (A Saliva do Santo e o Veneno da Serpente) e 1992 (A Dança das Horas), além claro, dos sambas de exaltação e os tradicionais gritos de arquibancada da Fiel Torcida do Corinthians.

Após as duas obras concorrentes se apresentarem na decisão de samba, foi a vez do Vai-Vai subir ao palco e fazer seu tradicional show. Com Afonsinho, Bico Doce e Didi Gomes como as vozes do povo do Bixiga, a escola relembrou grandes sambas de exaltação e hino da história da agremiação, além de seus carnavais históricos. Foram entoados, por exemplo: 2017 (No Xirê do Anhembi, a Oxum mais bonita surgiu… Menininha, Mãe da Bahia – Ialorixá do Brasil), 2015 (Simplesmente Elis), 2011 (A Música Venceu) e 1988 (Amado Jorge, a História de uma Raça Brasileira).

Botequim da SASP