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“ Coluna Di Quinta” Tolerância é a chave para 2019!

Olá, leitores da SASP CARNAVAL! Antes de começar, gostaria de desejar um feliz 2019 para todos! Repleto de muita saúde, paz e samba!

E para iniciar os trabalhos em 2019, resolvi começar a coluna com uma mensagem de tolerância!

Não é mistério para ninguém o fato do samba estar intimamente associado com religiões de matrizes africanas brasileiras. E por justamente ter noção do laço extremamente forte entre nossa cultura popular e a umbanda, resolvi produzir versos para homenagear os sagrados ensinamentos produzidos pela força de nossos ancestrais.

São tempos extremamente difíceis, mas exatamente por isso é extremamente necessário firmar posicionamento sobre a bandeira da tolerância religiosa no país.

Acho fundamental começar o ano buscando semear respeito, inclusão e alimentar uma mensagem de harmonia!

Tolerância é a chave e a palavra!

Boa leitura!
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Forças da natureza em feitio de fé! – Sincretismo de cultura popular que espalha axé! (Yuri Coloneze)
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Com a simplicidade das forças da natureza
Somada a voracidade de sua história que exala riqueza
Respeito ao sagrado laço da fé!
Na areia molhada em descalço pé
Aquela que renova a força da humana mente
Cenário de tambores em simbolismo
Atabaques de cores que resgatam história em feito de sincretismo
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Laço de folguedos com divina proteção
Com bênçãos de Santa Bárbara e Imaculada Conceição
Berço da esperança na espadas guerreiras
E nas procissões de navegantes que se espalham pelas ladeiras
Palavras de memória através de inclusão e respeito
Sementes de humildade contra o atemporal e cruel preconceito
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Nos embalos das redes
Em águas tão doces que purificam a alma e matam a sede
A proteção em patuás, arrudas e guinés em louvação
Sentimento que embala a saudade na dança
Resgate de ancestralidade em sorrisos de esperança
O cuidado com a cura através de artística aliança
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São versos de matrizes africanas
Diásporas que transpiram a marcação de um legado que emana
Ecoa em terreiros, rodas de jongo e de samba
Alimento para povo festeiro de prosa tão bamba
Heranças de sons das morenas de Angola
Brilham em tons de canção no bailar de mestre Cartola
No coração do malandro que existe em gente tão partideira
E nos aprendizados constantes das matriarcas benzedeiras!

Foto: G1

Botequim da SASP